Bem-vindo à Filosofia das Origens
Noé: O Filme – Apreciação Feita Por Jim Denison
Transcreve-se, neste tópico, o interessante comentário feito por Jim Denison sobre o filme “Noah” (“Noé”, em Português), lançado por Holywood no final do mês passado. É ele mais um dos épicos bíblicos produzidos com recursos especiais que tentam dramatizar as cenas fictícias expostas, criando um relato bastante diferente do que se encontra na Bíblia. Certamente sua produção exigiu recursos financeiros à altura de uma mega-produção que visa acima de tudo apenas o lucro fácil proveniente de um investimento que antecipadamente conta com a curiosidade de um enorme público espalhado por todo o mundo. O filme apresenta um Deus irado e vingativo e acontecimentos não relatados no texto bíblico, pelo que, lamentavelmente, o que foi produzido é inteiramente contraproducente do ponto de vista de um evangelismo que pudesse destacar a verdadeira razão pela qual o mundo foi destruído – a rebelião da criatura contra o Criador!
O autor, Pastor Erwin McManus, considera o filme “profundo e instigante”. O ator Gabe Lyons o chama de “um grande, grande filme” e afirma que “ele faz justiça a essa história épica”. Ao mesmo tempo, o filme foi dirigido por um bem conhecido ateu. Ele ajudará ou prejudicará a causa cristã?
A Origem da Vida
Finalidades e Objetivos desta Coluna
por Tarcisio da Silva Vieira
A origem da vida é um tema que me fascina desde a época em que aprendi a gostar de Química e das ciências relacionadas, bem antes de aceitar a possibilidade da existência de um Deus Criador. Naquela época, a curiosidade por entender as reações químicas que supostamente teriam conduzido a matéria inanimada ao estágio em que esta viesse a manifestar o fenômeno da vida teve um impacto decisivo em minha formação, de modo que a cada dia eu me encantava mais e mais pela “linguagem das moléculas”.
“DNA lixo” tem funções importantes
por Michelson Borges
Segundo matéria publicada no jornal O Globo, se fosse impresso como listas telefônicas, o genoma humano formaria uma pilha de volumes de cerca de 170 metros de altura, pouco menos da metade do tamanho do Pão de Açúcar (392m). Detalhe: certamente, ninguém aceitaria a hipótese absurda de que apenas uma lista telefônica pudesse surgir de uma explosão em uma gráfica; mas deixemos esse assunto de lado e prossigamos na leitura do texto do Globo: “Quando [o] primeiro rascunho [do genoma] foi completado em 2000, os cientistas ficaram surpresos em ver que apenas 2% das ‘palavras’ escritas com 3 bilhões de ‘letras’ nesses livros, por volta de 22 mil genes, faziam sentido, isto é, traziam informações para a fabricação das proteínas essenciais para a vida. O resto foi classificado como DNA ‘lixo’, ou não codificante. Agora, no entanto, uma série de 30 artigos publicados nas revistas Nature, Genome Research e Genome Biology mostra que boa parte, se não todo, esse ‘lixo’ tem função, regulando o funcionamento, a chamada expressão, dos genes, algo como um imenso painel de controle instalado no genoma humano.” Sim, você leu direito: painel de controle! Dá-lhe design inteligente!
O Segundo Princípio da Termodinâmica
Considerações Sobre o Segundo Princípio da Termodinâmica e a Concepção do Universo Como Sistema Aberto ou Fechado
por Ruy Carlos de Camargo Vieira
INTRODUÇÃO
Tem sido reconhecido que o Segundo Princípio da Termodinâmica apresenta aspectos metafísicos que apontam para a existência de um Criador do Universo. Não obstante, tem havido muita reação da corrente naturalista, que prima pela defesa do materialismo e do ateísmo, contra asserções feitas até mesmo em livros didáticos por autores que honestamente reconhecem esses aspectos metafísicos embutidos no Segundo Princípio. Caso típico é o do conhecido livro Fundamentals of Classical Thermodynamics, de autoria de Gordon J. Van Wylen e Richard E. Sonntag, traduzido para o Português com o título “Fundamentos da Termodinâmica Clássica” e adotado em numerosos cursos de Engenharia Mecânica no Brasil.
Argumentos Contra a Origem Aleatória da Simetria e do Planejamento ou Projeto
Howard B. Holroyd
Ph.D e aposentou-se na chefia do Departamento de Física do Ausgustana College, Rock Island Illinois. Seu endereço é 24 Brittany lane, Rock Island, Illinois 61201, USA.
A teoria da evolução, quer na forma original dada por Darwin, quer na forma moderna surgida após a introdução das mutações, resume-se, em última análise, na afirmação de que as formas de todas as criaturas viventes existentes no mundo surgiram por acaso.
A objeção óbvia é que nos casos em que os cientistas podem acompanhar o que está se passando, planejamentos ou projetos complexos não surgem por acaso. O autor enfatiza este ponto referindo-se aos desenhos feitos com areia por algumas tribos de índios. Poderia ser contestado que, se fossem misturadas areias de diferentes cores, ao acaso, poderia resultar um quadro. Contudo, ninguém em gozo de suas faculdades mentais esperaria que tal coisa acontecesse. Como as criaturas viventes são mais complexas do que qualquer pintura com areia, com muito mais razão jamais poderiam ter surgido por acaso!